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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Japa continua aplicando golpe na Bahia


Foto: Ubatã Realidade
Suposto golpista usa o sobrenome Takahashi | Foto: Reprodução/ Facebook

Pelo menos dois fotógrafos afirmam ter sido vítimas de estelionato de um técnico em manutenção de equipamentos que se identifica como Charles Corrêa Takahashi. Ambos relatam que o homem tem o mesmo modus operandi: se apresenta como funcionário da T. Tanaka (assistência autorizada da Nikon no país) e conquista a confiança das pessoas antes de aplicar o golpe. Osmar Gama, morador de Salvador, e Mário Nogueira, de Itacaré, sul do estado, contam que tomaram conhecimento de outros casos de vítimas de Charles depois que tiveram seus equipamentos roubados. Nenhum deles procurou a polícia para denunciar os golpes. Em lugar disso, Osmar compartilhou seu depoimento na página pessoal do Facebook e teve mais de 100 compartilhamentos. Depois de consertar, por várias vezes, os equipamentos de Osmar, e chegar a frequentar a casa do fotógrafo, Charles teria sumido com dois notebooks – um deles de um amigo e outro da nora – e três lentes dele.(Lembrar matéria do japa em Ubatã)

 
“Ele me enganou. Era um cara muito gentil, não esperava uma pessoa que eu coloquei dentro de casa faria isso. Parece filme de terror”, lamenta Osmar, em entrevista ao Bahia Notícias. Ele diz que descobriu que, apesar de apresentar o sobrenome Tagahachi, o nome do golpista seria Charles Vieira Corrêa. O fotógrafo Mário Nogueira também afirma que foi lesado por Charles. Ele teve uma câmera e uma lente levadas. “Ele é técnico mesmo, faz a manutenção de lente com fungos que geralmente só encontramos em São Paulo. Então, gera certo interesse”, explica. Mário diz que recebeu a informação de que Charles já morou um tempo em Ilhéus e continua aplicando golpes nos profissionais da área em outras cidades do estado. Ele quer fazer um alerta para que os colegas não confiem nele para realizar a manutenção de seus equipamentos. Mário fala que acha uma “perda de tempo e energia” registrar queixa do seu caso na polícia. Já Osmar diz que ainda pretende relatar o golpe às autoridades.

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