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Atualmente, não é tão simples, como talvez já tenha sido, determinar ou
repreender um subordinado com a garantia de que a ordem e a repreensão não
tenham efeitos negativos, para o próprio policial ou para a integridade do
objetivo embutido na ordem. A escala das nossas necessidades institucionais
mudam a cada momento (principalmente político), tanto quanto mudam os humores e
sensibilidades humanas.
É sob
esta reflexão que devemos analisar o caso a seguir, supostamente ocorrido em
uma unidade policial militar do Ceará criada com pretensões comunitárias e
cidadãs, o “Ronda no Quarteirão”, que pode ou não ter ocorrido conforme a imprensa tem divulgado, mas que, desde
já, nos inspira pensar sobre os paradigmas institucionais que temos adotado:
O
soldado Helias Silva Lima Junior, 28, faleceu por volta das 9h15min desta
quarta-feira (15), no Instituto Doutor José Frota (IJF). O policial militar,
que era do Ronda do Quarteirão do bairro Lagamar, foi vítima de um tiro
disparado na cabeça na noite desta terça-feira, 14. Ele estava cumprindo prisão
disciplinar de cinco dias, após uma discussão com oficiais da corporação.
De acordo com relato de testemunhas, o soldado estava em
horário de trabalho e foi flagrado sem a boina (acessório de uso obrigatório no
fardamento dos militares).
O fato gerou intensa discussão após o soldado justificar
ao oficial que o motivo de não estar utilizando a boina naquele momento era
devido a um tratamento capilar.
Testemunhas dizem que o soldado se sentiu constrangido e
humilhado pelos oficiais perante a tropa.
Segundo o irmão do militar, ele não teria suportado a
situação e acabou atentando contra a própria vida.
Do Abordagem Policial
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