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Na noite desta terça-feira, dia 16 de maio, pouco tempo após o crime, a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, representada pelo delegado Júlio César Telles, que estava de plantão na sede da 8ª Coorpin, confirmou a identificação do homem morto por mototaxistas da cidade. Tiago Evangelista da Silva, de 23 anos de idade, foi espancado a socos e pontapés, retirado de dentro de uma casa simples na Travessa Vista Alegre, Bairro Tancredo Neves e depois executado a tiros em plena via pública. Os mais diversos moradores da via, incluindo crianças, presenciaram a selvageria.
Na perícia de local a cargo dos peritos Danilo Bastos e Danilo Mattos, do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (DPT), ficou comprovado que além das lesões na região da face, foram notadas quatro perfurações no corpo da vítima, sendo três na cabeça e uma no abdômen. Somente após os exames de necropsia será possível precisa o calibre da arma, bem como se os tiros são do mesmo armamento.
Na imagem extraída da filmagem é possível perceber um homem com uniforme de mototaxista segurando o revólver prateado e efetuando disparos contra a vítima
As últimas informações dão conta que as investigações em torno da execução ousada seguirão a cargo dos delegados Bruno Ferrari e Ricardo Amaral, ambos da equipe da delegada Valéria Chaves, coordenadora da 8ª Coorpin. A partir de agora a polícia quer saber se o responsável pelos disparos foi o mesmo mototaxista que diz ter sido supostamente assaltado pela vítima ou se foi algum outro que integrava o bando.
Familiares da vítima estiveram no local e além do reconhecimento formal, disseram que Tiago morava na Rua Cabo Verde, no Bairro Liberdade I, na região sul de Teixeira de Freitas. A partir de agora a polícia vai analisar as filmagens expostas nas redes sociais, para tentar identificar os agressores. Num dos vídeos é possível visualizar um dos mototaxistas segurando um revólver prateado, possivelmente calibre 32.
Além da responsabilidade criminal, que é função legal da Polícia Civil, aguarda-se um posicionamento da Secretaria Municipal de Segurança Pública, já que os mototaxistas, para que possam prestar o serviço, precisam de concessões públicas [alvarás] e para tanto têm que cumprir algumas obrigações, dentre elas, zelar pela segurança das pessoas. Nas redes sociais são feitos os mais diversos comentários, onde pessoas revoltadas com a violência, asseguram que deixarão de usar o serviço ou não permitirão de nenhuma forma que seus familiares sejam transportados pelos “criminosos”. (Por Ronildo Brito)
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