No
último dia 18, ocorreu uma audiência pública que tratou sobre a retomada da
construção do Centro de Convenções e Teatro de Itabuna. Neste dia foi colocado
que o principal empecilho para a continuidade da obra é que o terreno não mais
é do município e foi devolvido a seu antigo dono. Ao saber disso, o ex-prefeito
da cidade e dono do terreno, Fernando Gomes, disse hoje pela manhã em uma
reunião com representantes da OAB-Itabuna, da ACATI (Associação Cultural dos
Amigos do Teatro), do SIMPI (Sindicato Municipal dos Professores de Itabuna),
da Câmara de Vereadores e do PMDB,que irá devolver a área para município.
Na
reunião, que aconteceu no Palace Hotel, Fernando disse que doou terreno por que
tinha uma dívida com a população da cidade, por ter mandado demolir o Teatrinho
ABC, onde ele afirma que era usado como ponto de tráfico e prostituição.
Segundo o ex-prefeito, a única coisa que ele quer para que a devolução seja
efetivada, “é a garantia de que a obra seja retomada e que alguém (prefeitura
ou estado) assuma o compromisso de concluir o que já foi começado”. Ele ainda
rebateu a tese de que faltaria R$35 mi para o término da construção e de que já
foram gastos R$ 17mi até agora.
“Nunca
foram investidos esse montante ali. O dinheiro que foi gasto foram R$ 800 mil
da prefeitura e R$ 2,9mi do Estado. Digo isso, porque a obra toda foi orçada,
na época, em R$12,9 mi. Se já gastaram R$ 17 mi e não concluíram, então alguém
pegou esse dinheiro. Posso afirmar, sem medo, que são necessários apenas mais
R$15 milhões para terminar a construção”, disse Fernando
Para
o presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento, o encontro foi proveitoso,
pois abriu um novo horizonte na luta para retomada da construção do centro de
convenções.
“O
esforço que está sendo empreendido pela OAB e as demais instituições é válido
por está trazendo um equipamento que irá ser explorado pela nossa sociedade e
que mudará o curso da nossa história, já que o único lazer que o cidadão tem
por aqui são bares e nenhum outro local para a cultura”, falou Dr. Andirlei.
Um
levantamento feito pela ACATI demonstra que 70% das produções que são feitas no
centro de convenções de Ilhéus é grapiúna. Isso demonstra que o Centro de
Convenções de Itabuna seria autossustentável e que a falta dele está gerando um
prejuízo enorme para acidade, que está deixando de ser movimentada pelo fluxo
de pessoas que participam desses eventos.
Esperamos e desejamos, que essa situação se resolva logo. A população Itabunense merece u centro de convenções e mais qualidade no Hospital de Base. Pelo menos, apareceu um que quer ajudar a resolver.
Informações e foto do Radar
Nenhum comentário :
Postar um comentário