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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

POLÊMICA DO CENTRO DE CONVENÇÕES DE ITABUNA

No último dia 18, ocorreu uma audiência pública que tratou sobre a retomada da construção do Centro de Convenções e Teatro de Itabuna. Neste dia foi colocado que o principal empecilho para a continuidade da obra é que o terreno não mais é do município e foi devolvido a seu antigo dono. Ao saber disso, o ex-prefeito da cidade e dono do terreno, Fernando Gomes, disse hoje pela manhã em uma reunião com representantes da OAB-Itabuna, da ACATI (Associação Cultural dos Amigos do Teatro), do SIMPI (Sindicato Municipal dos Professores de Itabuna), da Câmara de Vereadores e do PMDB,que irá devolver a área para município.
Na reunião, que aconteceu no Palace Hotel, Fernando disse que doou terreno por que tinha uma dívida com a população da cidade, por ter mandado demolir o Teatrinho ABC, onde ele afirma que era usado como ponto de tráfico e prostituição. Segundo o ex-prefeito, a única coisa que ele quer para que a devolução seja efetivada, “é a garantia de que a obra seja retomada e que alguém (prefeitura ou estado) assuma o compromisso de concluir o que já foi começado”. Ele ainda rebateu a tese de que faltaria R$35 mi para o término da construção e de que já foram gastos R$ 17mi até agora.
“Nunca foram investidos esse montante ali. O dinheiro que foi gasto foram R$ 800 mil da prefeitura e R$ 2,9mi do Estado. Digo isso, porque a obra toda foi orçada, na época, em R$12,9 mi. Se já gastaram R$ 17 mi e não concluíram, então alguém pegou esse dinheiro. Posso afirmar, sem medo, que são necessários apenas mais R$15 milhões para terminar a construção”, disse Fernando
Para o presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento, o encontro foi proveitoso, pois abriu um novo horizonte na luta para retomada da construção do centro de convenções.
“O esforço que está sendo empreendido pela OAB e as demais instituições é válido por está trazendo um equipamento que irá ser explorado pela nossa sociedade e que mudará o curso da nossa história, já que o único lazer que o cidadão tem por aqui são bares e nenhum outro local para a cultura”, falou Dr. Andirlei.

Um levantamento feito pela ACATI demonstra que 70% das produções que são feitas no centro de convenções de Ilhéus é grapiúna. Isso demonstra que o Centro de Convenções de Itabuna seria autossustentável e que a falta dele está gerando um prejuízo enorme para acidade, que está deixando de ser movimentada pelo fluxo de pessoas que participam desses eventos.
Esperamos e desejamos, que essa situação se resolva logo. A população Itabunense merece u centro de convenções e mais qualidade no Hospital de Base. Pelo menos, apareceu um que quer ajudar a resolver.
Informações e foto do Radar

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