17/03/2014
A
fraude dos ciclomotores, conhecidos como cinquentinhas ou mobiletes,
acontece quando, para não gastar com o emplacamento, muita gente compra
motos pequenas e adultera o motor para que elas fiquem mais velozes. O
problema é que, junto com a economia, a adulteração pode significar um
grande risco à vida dos motociclistas.
Uma
moto de 50 cilindradas recebe um novo cilindro, ou adulteração de
motor, que deixa sua capacidade elevada para mais de 100 cilindradas.
A
adaptação é uma estratégia para não precisar emplacar a moto. "Acima de
50 cilindradas já teria que utilizar placa", explica o comandante da
77ª CIPM, o Major PM Souza Lima. "É exatamente por ter um preço popular
que as cinquentinhas fazem tanto sucesso. Custam em média R$2.800 e com
um litro de gasolina dá para rodar até 60 km." finaliza, o Major.
O
Código Brasileiro de Trânsito diz que para fazer adaptação em qualquer
veículo, a pessoa precisa antes pedir uma licença ao Detran.
Mesmo assim, mudanças de motor não estão previstas na lei. E quem faz esse tipo de adulteração está cometendo um crime.
Na
hora em que decide turbinar uma moto de 50 cilindradas, o motociclista
viola o Código de Trânsito, que prevê multa, cinco pontos na carteira de
habilitação e retenção do veículo, até que ele volte ao padrão
original.
Além
disso, ciclomotores são comumente usados para ações criminosas do tipo
tráfico de drogas, homicídios, saidinha bancária, roubos diversos etc,
ajudados pela dificuldade de identificação dos ciclomotores e condutores
pelas ausências de placas de identificação e uso dos capacetes. Por
isso a acentuada fiscalização dos policiais da 77ª CIPM em torno desses
veículos.
No
dia 14 de março, um ciclomotor com motor adulterado foi apreendida por
guarnição da Ronda Escolar da 77ª CIPM. Alfredo Sousa Santos, 80anos,
trafegava com a mobilete no Centro de Vitória da Conquista. O veículo,
que estava com um motor de 125 Cc, e o condutor foram apresentados no
DISEP.
Elite Notícias Blog
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