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domingo, 31 de agosto de 2014

OPERAÇÃO MACUCO DIMINUIU INVASÕES NO SUL DA BAHIA

Funai é acusada de incentivar mais invasões
nas áreas de conflito no sul da Bahia. Pequenos agricultores, em disputa com supostos indígenas tupinambás estão apreensivos. Eles denunciaram na sexta-feira, 29, que estão recebendo recado de que vai ocorrer uma nova onda de invasões a propriedades em Ilhéus, Buerarema e Una.  indios
      Preocupados com as ameaças, os dirigentes da Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema (Aspaiub) emitiu nota com acusações contra ONGs que defendem os supostos tupinambás e prepostos da Funai.
      De acordo com a associação, entidades e a própria Funai estão orientando grupos para novas invasões. Os agricultores temem as ações dos supostos tupinambás, que são acusados de agir com violência contra os proprietários das terras. 
      Segundo a Aspaiub, o número de invasões diminuiu após a Operação Macuco ( COMANDO DE POLICIAMENTO DA REGIÃO SUL- CPRSul), quando a polícia militar deteve vários suspeitos. A associação informou ainda que pequenos produtores continuam sendo ameaçados de morte na região do conflito. 
      Insegurança
      Os agricultores cobram o retorno das bases de segurança para inibir os saques às propriedades, principalmente à noite, quando homens armados costumam não poupar nem crianças, idosos e mulheres gravidas.
      Os produtores rurais afirmam que supostos índios ficaram ainda mais ousados por causa da decisão o Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar a suspenção da reintegração de 16 fazendas na área de conflito no sul da Bahia.
      A decisão barrou o cumprimento de liminares de reintegração expedidas pelas varas da Justiça Federal em Ilhéus e Itabuna. O então minsitro Joaquim Barbosa atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
      O representante do Ministério Público Federal afirmou que o cumprimento dos mandados “poderia agravar os conflitos”. A suspensão manteve em poder dos supostos índios fazendas como Bela Vista, Caculé, São José, Trindade, Boa Vista 1, 2 e 3.
      Mas as fazendas Belo Horizonte, Santa Rosa, Copacabana, Modelo, Bom Viver, Santa Catarina e Boa Vontade, Sempre Viva e Lembrança. Os fazendeiros lembram que, desde que foi iniciada a onda de invasões no ano passado, muitos foram assassinatos ou espancados.
      Um dos que sofreram com a violência no campo foi o pequeno agricultor Alessandro Correa, de 39 anos, expulso de sua propriedade no final do ano passado. Outro foi Adailton do Carmo, que há 18 anos trabalhava em uma pequena fazenda de Buerarema.
      Durante uma ação violenta, no dia 2 de setembro do ano passado, supostos índios atiraram no trabalhador rural, que perdeu os movimentos das pernas. Sem contar Juraci Santana, assassinado porque se recusou a entrar na fraude da autodenominação indígena. 
http://www2.uol.com.br/aregiao/ba1.htm

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