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Bruno Will, que é técnico em informática, e seus familiares movimentaram cerca de R$ 39 milhões em apenas um ano
Rio - A Polícia Civil realizou na última
quinta-feira, em Padre Miguel, na Zona Oeste, uma operação para cumprir
um mandado de busca e apreensão na casa do técnico em informática, Bruno
Will, de 27 anos. Ele, ao lado de sua família, é suspeito de aplicar um
golpe em que forjava gastos no cartão de crédito e com isso acumulava
milhas aéreas, viajando para diversos países. Segundo as investigações,
eles teriam movimentado R$ 39 milhões em apenas um ano.
Bruno
Will, ao lado da esposa, Evellin Guimarães, viajaram para diversos
países com o golpe. Nesta foto, eles estão em Hollywood, nos Estados
Unidos
Foto: Reprodução Facebook
"O que chamou a atenção foi a
movimentação financeira totalmente distante da capacidade econômica
dessas pessoas", disse o delegado Flávio Porto, ao programa
"Fantástico".
Durante a operação, os policiais
apreenderam vários boletos bancários, cartões de crédito e passagens
aéreas. Bruno e sua família emitiam boletos bancários falsos e pagavam
com o cartão de crédito, criando milhas. Muitas vezes, segundo as
investigações, o credor e o pagador eram as mesmas pessoas, com o
dinheiro voltando a sua origem.
A denúncia partiu do conselho de controle de
atividades financeiras do Ministério da Fazenda, que alertou a Polícia
Civil. A quebra do sigilo bancário, o bloqueio das contas e das milhas
dos 15 investigados foi determinada pela Justiça e os acusados podem
pegar uma pena de 23 anos, por conta dos crimes de estelionato, formação
de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de
documentos falsos.
O Juízo da 2ª Vara Criminal Regional de Bangu
determinou o bloqueio e o sequestro dos saldos bancários e dos saldos de
milhas de todos os investigados.Bruno e sua família estão responderão o
inquérito em liberdade, pois, segundo da Justiça, eles não oferecem
perigo à sociedade.
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